Terminou sem acordo a rodada de negociações entre vigilantes e patrões, realizada ontem (30), na Superintendência Regional do Trabalho, em Salvador. Assim, continua o impasse e a greve chegou a uma semana nesta quarta-feira, impedindo o atendimento ao público nos bancos. Em algumas cidades, o movimento atinge também repartições públicas federais, estaduais e escolas.
A categoria reivindica 7% de reajuste, piso salarial de R$ 1.500,00, cota de 30% para mulheres nos postos de trabalho, aumento do ticket-refeição de R$ 12 para R$ 20,00, entre outros itens. O segmento patronal, em contrapartida, mantém a oferta de 1% de aumento.
Enquanto a paralisação continua, os bancos estão legalmente impedidos de funcionar. Apenas é permitido o serviço de autoatendimento, mas em Itabuna, por exemplo, não é possível sequer depositar nos caixas eletrônicos de muitas agências.