Bahia segue líder em geração de empregos no Nordeste


Foram 2.540 novos postos de trabalho em maio; mais de 26 mil ao longo do ano


Agropecuária e Construção Civil estão entre os setores que mais empregaram no período

Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) atestam: a Bahia gerou 2.540 postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2019. O resultado, sistematizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) decorre da diferença entre 51.609 admissões e 49.069 desligamentos.

Com isso, lembra o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, o estado segue liderando o Nordeste na geração de trabalho com carteira assinada, mesmo com a economia nacional atravessando um momento de incertezas.

“Este resultado comprova as políticas públicas acertadas do Governo do Estado, com a atração de novos empreendimentos, inclusive estrangeiros, e investimentos maciços em infraestrutura, com obras sendo realizadas por todo o território baiano, como estradas, novas escolas, hospitais, barragens, sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além de habitações populares”, enumera.

Segmentos e saldos

Setorialmente, em maio, três segmentos contabilizaram saldos positivos: Agropecuária (+3.733 postos), Construção Civil (+1.118 postos) e Extrativa Mineral (+100 postos).

Por outro lado, cinco setores registraram saldos negativos: Indústria de Transformação (-890 postos), Serviços (-854 postos), Comércio (-511 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-97 postos) e Administração Pública (-59 postos).

Acumulado do ano

Nos cinco primeiros meses do ano, a Bahia gerou 26.071 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a quinta posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos.

No Nordeste, apenas a Bahia e o Maranhão (+3.712 postos) totalizaram saldos positivos. Em contrapartida, sete estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-23.707 postos) foi seguido por Alagoas (-22.670 postos), Ceará (-6.935 postos), Paraíba (-6.928 postos), Rio Grande do Norte (-6.393 postos), Sergipe (-3.722 postos) e Piauí (-1.502 postos).