O Conselho Municipal de Saúde defende que a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do bairro Monte Cristo seja gerida pela FASI (Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna), entidade que administra o Hospital de Base. Inaugurada há dois meses e meio, a UPA é gerida por uma OS (Organização Social) – o Instituto Bom Jesus.
“Foi aprovado no pleno do Conselho que se o município rescindir o contrato, que não faça licitação para uma nova empresa; que a UPA seja administrada pela FASI; é uma instituição pública e até agora não tivemos problema”, afirma Josivaldo Gonçalves, presidente do referido Conselho.
Para o instrumento de controle social, é inadmissível o custo para a UPA funcionar. “Discutimos os valores, uma vez que ela é tipo 1 e o pagamento chega a quase R$ 1 milhão, enquanto Salvador é tipo 3 e o contrato é de um milhão e quatrocentos. Diversas vezes, questionamos de onde ia sair esse dinheiro e o fechamento do Pronto-socorro do hospital São Lucas, porque esse dinheiro não daria para suprir o pagamento da UPA”.
Para Josivaldo, com pouco tempo de funcionamento da UPA, está claro que o Conselho Municipal de Saúde estava correto. Mas reconhece a importância da Unidade, como reforço para desafogar os hospitais. “A UPA não pode parar, porque a Atenção Básica não está funcionando a contento. Vamos procurar o Ministério Público, para que tome providência nesse sentido”, adianta o conselheiro.
