Consórcio da Mata Atlântica age para aliviar impactos da seca


Região, majoritariamente rural, já se prepara diante de limitações a superar na escassez


Uma estrutura, incluindo carros-pipa, já é montada para acudir municípios

Os municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA) estão enfrentando severos desafios devido à seca que assola a região.
Já são afetadas as seguintes cidades: Itaju do Colônia, Buerarema, Jussari, Camacã, Pau Brasil, Santa Luzia, Arataca, Mascote, Canavieiras, Itapebi, São José da Vitória e Una.
Tais territórios sentem os efeitos devastadores das mudanças climáticas, que têm causado a escassez de água e prejudicado gravemente a agricultura local.

Alterações no clima

A seca, intensificada pelas mudanças climáticas, tem impactado diretamente a produção agrícola.
Assim, leva à perda de lavouras e à diminuição da oferta de alimentos. Além disso, as comunidades estão sofrendo com a falta de água potável.
É uma situação que compromete não apenas a produção de alimentos, mas também a saúde e o bem-estar dos moradores locais.

Caminhos de saída

Para enfrentar essa crise, o Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica tem agido dentro de suas possibilidades Uma das medidas adotadas pelo CIMA é o fornecimento de água por meio de carros-pipa.
Apesar das limitações, o consórcio assegura que tem trabalhado incansavelmente para garantir o acesso mínimo à água para suprir as necessidades básicas da população afetada.
No entanto, é evidente que uma solução mais abrangente e sustentável é necessária para enfrentar os desafios de longo prazo impostos pelas mudanças climáticas.
Por isso, o presidente do CIMA, Antônio Valente, enfatiza a importância de ações conjuntas e imediatas.
Tudo para mitigar os impactos da seca. “A colaboração entre o consórcio, o governo estadual e outras entidades é fundamental para desenvolver estratégias eficazes e sustentáveis para enfrentar a crise hídrica e suas ramificações sociais e econômicas”, argumenta.
Segundo ele, o grupo tem atendido aos municípios dentro das possibliidades.
“Infelizmente, elas são são limitadas. O apoio do governo estadual e de outras organizações é crucial para garantir que as comunidades afetadas tenham acesso contínuo à água, além de implementar práticas agrícolas sustentáveis”, completa, vislumbrando a situação a longo prazo.
O Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica e seus líderes deixam claro que continuam trabalhando para enfrentar os desafios econômicos decorrentes da seca. Isso porque a região é majoritariamente rural.