Nesta quarta-feira, 10 de janeiro, serão publicados os editais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que reúne 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os editais vão informar blocos temáticos, conteúdos, critérios de classificação e desclassificação, lista de espera, cadastro de reserva, validade do certame, cronograma completo e composição das notas finais.
As inscrições vão de 19 de janeiro até 9 de fevereiro e a realização da prova está prevista para 5 de maio. Uma única inscrição valerá para selecionar os candidatos para mais de um órgão. Os aprovados deverão ser convocados para a posse em 5 de agosto.
O CPNU apresenta uma metodologia inovadora, criada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que consiste na realização conjunta de concursos públicos para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, mediante a aplicação simultânea de provas em todos os estados e no Distrito Federal.
Nesta quarta, uma entrevista coletiva a partir das 14h30 em Brasília vai detalhar os editais e as principais informações. O evento será conduzido pela ministra Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), acompanhada por integrantes da equipe da pasta e da empresa responsável pela aplicação do concurso. A entrevista será no Salão Nobre do edifício-sede do MGI, no Bloco K da Esplanada dos Ministérios, no nono andar, com transmissão ao vivo pelo canal do Ministério no YouTube.
MAIS ACESSÍVEL — As provas serão aplicadas em 217 cidades de todo o Brasil. Haverá oportunidades tanto para candidatos de nível médio quanto superior. A empresa Fundação Cesgranrio será a responsável pela aplicação da prova.
A inspiração para o modelo é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que já esteve em 1.727 municípios com aproximadamente 5,1 milhões de inscritos. Assim, a seleção busca democratizar o acesso às vagas públicas a partir da dispersão geográfica na realização do concurso, além de seguir políticas de acessibilidade e inclusão.
Outra novidade é que o CPNU conta com participação ativa dos órgãos de controle desde o lançamento do certame. Com o novo método, o Governo Federal prevê otimizar custos, processos e a operacionalização da realização dos concursos públicos, além de uniformizar o processo concorrencial e os critérios de acesso.
ÁREAS — O MGI, organizador do concurso, responde pela maior parte das vagas ofertadas. São 1.480 em diferentes carreiras. Outras 900 vagas serão destinadas ao Ministério do Trabalho e Emprego, para o cargo de auditor fiscal do trabalho.
Do total de 6.640 vagas para os mais diversos órgãos, 220 serão destinadas ao Ministério da Saúde. Outros 35 postos serão para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão vinculado à pasta que é responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.
A previsão é que os novos servidores sejam lotados nas secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics), Atenção Especializada à Saúde (Saes) e Atenção Primária à Saúde (Saps).
Já o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) oferta 742 vagas. Também há vagas para órgãos como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que soma 620, e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com 502.
convocados para a posse em 5 de agosto
aproximadamente 5,1 milhões de inscritos. Assim, a seleção busca democratizar o acesso às vagas públicas a partir da dispersão geográfica na realização do concurso, além de seguir políticas de acessibilidade e inclusão.
Outra novidade é que o CPNU conta com participação ativa dos órgãos de controle desde o lançamento do certame. Com o novo método, o Governo Federal prevê otimizar custos, processos e a operacionalização da realização dos concursos públicos, além de uniformizar o processo concorrencial e os critérios de acesso.
ÁREAS — O MGI, organizador do concurso, responde pela maior parte das vagas ofertadas. São 1.480 em diferentes carreiras. Outras 900 vagas serão destinadas ao Ministério do Trabalho e Emprego, para o cargo de auditor fiscal do trabalho.
Do total de 6.640 vagas para os mais diversos órgãos, 220 serão destinadas ao Ministério da Saúde. Outros 35 postos serão para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão vinculado à pasta que é responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.