O adiamento das eleições de 2020, quando teremos pleitos para o comando das prefeituras e as concorridas vagas ao Legislativo municipal, depende do controle do coronavírus.
A vontade de fulano prefeiturável e sicrano pré-candidato a vereador que se dane. Ninguém, pelo menos em sã consciência, vai defender uma eleição se o risco de contaminação continuar. Os interesses políticos, diante dessa gravíssima situação, são como “material” que gato esconde na areia.
O cidadão-eleitor-contribuinte não perdoará os irresponsáveis postulantes a cargos públicos eletivos que querem a eleição de qualquer jeito, os que comungam com a desastrosa opinião de que o coronavírus é uma simples “gripezinha”, como disse o atabalhoado presidente Jair Messias Bolsonaro.
O mês de agosto será crucial para uma posição mais clara e incisiva sobre a realização da eleição de outubro deste ano, se vai obedecer o calendário eleitoral, ser transferida para 2021 ou juntar com a de 2022 na escolha do presidente da República, governadores, deputados federais, estaduais e senadores.
O ser humano está infinitamente acima do jogo político, da busca maquiavélica e desenfreada pelo poder, que emana do povo e em seu nome será exercido, como preceitua a nossa Carta Magna.
Que os três Poderes da República se harmonizem entre si e tomem a decisão mais sensata, sob pena de defrontarmos com um cenário que pode provocar a perda da vida de milhares de pessoas.