Luta em Salvador pela liberação dos cursos livres


Com esta reivindicação, empresários do setor foram às ruas da capital baiana


Representantes de escolas que trabalham com cursos livres foram às ruas de Salvador neste sábado, 13, para uma manifestação pacífica. Com cartazes e pronunciamentos, eles tiveram como foco mostrar que são diferentes das escolas regulares e que, sendo assim, têm condições de retomarem suas atividades.

Foram muitos os argumentos expostos na manifestação, promovida para chamar a atenção do governador Rui Costa e do prefeito ACM Neto. A única reivindicação, segundo os empresários, é para que haja um tratamento diferenciado nos decretos do Coronavírus relacionados aos setores da educação.

RISCO DE FECHAR

“Ao contrário do ensino regular, como por exemplo o ensino médio em que os pais têm obrigação de manter os seus filhos estudando, a cada mês nossas escolas têm menos alunos. Assim, daqui a pouco nós não teremos mais alunos, mas teremos a estabilidade de colaboradores. Isso fará com que as nossas empresas entrem em colapso”.

Ainda na manifestação, os representantes de escolas profissionalizantes da capital baiana e Região Metropolitana reafirmaram: “Não possuímos pátios. Não temos mais do que 10, 15 alunos em sala. E temos um plano de retomada em segurança. Merecemos ser escutados. Merecemos ter a oportunidade de dialogar, porque ficar em casa e se entregar não é solucionar, é fugir da luta”.

Dizem os empresários que querem apenas a oportunidade de discutir e apresentar um plano e protocolo para o retorno dos cursos livres. “Somos trabalhadores assim como os nossos colaboradores que estão aqui em luta pela renda  de sua família”.

Apesar de pacífica, a manifestação foi acompanha de perto pela Polícia Militar, principalmente quando os empresários estavam próximos da residência do governador Rui Costa. Antes, eles pararam pela porta de ACM Neto.