O meia Ramirez continua afastado do Bahia


O atleta, de 23 anos, sempre foi tido como promessa na Colômbia


Após ter sido acusado de injúria racial por Gerson, jogador do Flamengo, o meia atacante Ramirez foi afastado do time pela Diretoria do tricolor baiano, o que virou tema entre a imprensa e torcedores. Porém, após ganhar os holofotes, outros casos polêmicos envolvendo o jogador começam a aparecer.

O momento do Bahia no campeonato brasileiro 2020 não é dos melhores e, é cada vez mais difícil exprimir palpites da Série A que tragam a equipe baiana figurando positivamente.  Contudo, após a última rodada do campeonato os problemas deixaram as 4 linhas e passaram para esfera criminal com o envolvimento de Índio Ramirez em prática racista.

Ocorre que prontamente o jogador foi afastado pela equipe até que todo o caso chegue a um desfecho. E não demorou muito para que novas histórias envolvendo o jogador em questão começassem a surgir aqui no Brasil.

Ramirez, que foi emprestado pelo Atlético Nacional, da Colômbia, perdeu espaço na equipe após ter questionado publicamente seu antigo treinador Carlos Osório, que aqui no Brasil já foi treinador do São Paulo. Na ocasião o atleta questionou o famoso sistema de rodízio de atletas usado pelo treinador e demonstrou-se insatisfeito.

A confusão aconteceu em fevereiro deste ano. Ramírez concedeu entrevista à uma rádio local, onde revelou ter se sentido “descartado” e afirmou não se “sentir bem” no clube. O meia rodou em alguns times antes de chegar ao Bahia.

Sobre a acusação de injuria racial, o jogador disse que ainda não fala muito bem o português e por isso não entendia muito bem o que os outros jogadores estavam lhe dizendo. Ele negou veementemente que tenha usado qualquer frase racista com o jogador do Flamengo.

– Em nenhum momento fui racista. Quando fizemos o gol, levamos a bola para o meio para reiniciar o jogo rapidamente. Bruno Henrique segura. Eu começo a correr e digo a ele: “Jogue rápido, mano. Joga sério”. Gerson me diz algo, mas eu não entendo muito o português. Não entendi o que falou e disse: “Joga rápido, mano”. Ele disse que eu falei “cala a boca, negro”. Eu não falo português tão fluentemente. – disse Ramírez.

O atleta de 23 anos, sempre foi tido como promessa na Colômbia, muito habilidoso sempre foi destaque nas seleções de base do futebol colombiano. É um jogador tido como calado, tímido, fora de campo por aqueles que o conhecem, mas nunca apresentou problemas por indisciplina