O produtor rural Guilherme Galvão, ex-capitão do Exército, é um dos nomes sul-baianos que tentarão uma vaga na Câmara Federal na próxima eleição. Filiado ao PSL, ele lançará pré-candidatura sábado (21), na Churrascaria Los Pampas. Já nos panfletos de divulgação, usa foto ao lado do presidenciável Jair Bolsonaro e defende ideias muito semelhantes às dele.
Sob o slogan “É hora do campo mostrar sua força”, Galvão já apresenta uma plataforma com ideias, como “enquadramento legal dos invasores de terras organizados, sejam falsos índios, falsos quilombolas ou outros grupos”. Este ponto coloca o nome dele, que tem fazenda em Barro Preto, irmanado com outros produtores rurais, e na linha de frente com integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), por exemplo.
O produtor é integrante do Sindicato Rural de Barro Preto, presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), diretor da Federação de Agricultura do Estado da Bahia e também tem propriedade na região de Muquém. Além disso, destaca ter participação ativa nas comissões de negociação de débitos rurais, situação que afetou produtores em função da vassoura-de-bruxa.
Revisão da lei do desarmamento
Guilherme Galvão promete que atuará pelo fortalecimento da agricultura e da economia regional, com foco na retomada do desenvolvimento. A defesa intransigente dos ideais democráticos é outro ponto que ele coloca entre os itens de pré-campanha.
Da mesma forma, faz veemente defesa de uma “revisão da lei do desarmamento, garantindo ao cidadão de bem a posse e o porte de arma de fogo, para sua defesa pessoal, da sua família e da sua propriedade urbana e rural”.
Renegociação de dívidas
Outro ponto que coloca o pré-candidato da região ao lado dos fazendeiros é a bandeira para “impedir o governo de inviabilizar a produção de riqueza gerada pelo agronegócio, que já é o grande vetor do vetor do desenvolvimento nacional”. Ele também quer uma renegociação automática de dívidas em caso de quebra de safra ou quando ocorrer o desequilíbrio econômico/financeiro da atividade.
Por fim, um ponto bem de consenso, é a cobrança por uma “reforma tributária simplificando a arrecadação e a burocracia a que são submetidos todos os que produzem riquezas neste país, o que estimularia a geração de emprego e renda”.