Conectando pessoas para salvar pessoas. É este o lema do Projeto CoronaVidas, um coletivo de voluntários engajados em entregar Barreiras Mecânicas Contra Respingos – máscara facial conhecida como Face Shield – aos profissionais de Saúde de todo o Brasil. Instrumento protetor de riscos em doenças infectocontagiosas, tais máscaras fazem parte dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados por esses profissionais na prevenção e no combate à Covid-19.
Em rede, o projeto funciona com HUBs, termo utilizado em rádio, telecomunicação e informática como um concentrador e disseminador de informações em tempo real. O HUB central de produção fica localizado em Salvador, onde a equipe se conecta a vários HUBs de outras cidades com intuito de receber doações e cadastrar voluntários para ações de solidariedade direcionadas a profissionais da saúde.
Parcerias
Em Jequié, o projeto é coordenado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Software (CPDS) da Uesb, que responde pelo HUB da cidade. De acordo a professora Claudia Ribeiro, coordenadora do Centro, a iniciativa tem a colaboração direta de empresários, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, pessoal técnico administrativo, profissionais liberais e professores de vários departamentos da Uesb.
O “CoronaVidas” funciona como uma grande equipe tendo coordenações de produções, marketing digital, comunicação, financeira, qualidade, entre outras. “Produzimos peças em 3D que são suportes, máscaras de plásticos com visores de acetato (PetG), montamos e, em seguida, distribuímos nas unidades de saúde que contactaram conosco, tais como secretarias de saúde de vários municípios e unidades de saúde de Jequié e região”, explica a coordenadora. Até o momento, 500 protetores faciais já foram produzidos pelo HUB de Jequié e distribuídos em hospitais, unidades como Samu e UPA nos territórios Médio Rio de Contas e Vale do Jiquiriçá. A meta é atingir duas mil máscaras/protetoras.